Afinal, do que adianta rir o dia todo, brincar, me divertir de todas as formas possíveis, entrar pra novos projetos, começar mudanças internas e externas(quem sabe...), ir a bares com os amigos nas sextas, encher a cara pra "esquecer os problemas", escrever textos impessoais, ouvir músicas que nada tem a ver comigo, conhecer os mais variados tipos de caras existentes- e desistentes também, diga-se de passagem-, assistir a comédias e não a romances... se no fim do dia, da semana, do mês, acabo sempre do mesmo jeito, jogada na cama, contando cada segundo na tela do celular, a espera de um sinalzinho sequer. Se a cada nova descoberta não posso ligar pra dizer o quanto foi empolgante começar o primeiro estágio,ou como é linda a nova música daquela banda, quem sabe até dizer o quanto foi chato o bar da última sexta com os amigos, e no fim das contas rir disso tudo, porque quando a gente conversa com quem ama tudo parece virar piada, é divertido, até as brigas, as crises de ciúme, um dia viram as mais engraçadas lembranças que serão contadas numa roda de amigos confraternizando sabe-se lá o quê, a vida talvez, o amor, a união... e o quanto é bom ter alguém ao seu lado e não precisar conviver nos dias com todos aqueles sentimentos desagradáveis: tristeza, saudade, frieza... O quanto seria bom não precisar ser melhor que ninguém, e mostrar a quem quisesse ver como é lindo e doce o seu coração, e como é igual a todos: também precisa de amor, carinho, atenção e alguém pra partilhar cada pedaço do dia numa fuga insaciável daquilo que vem nos perseguindo o tempo inteiro- a solidão.
"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Afinal, do que adianta rir o dia todo, brincar, me divertir de todas as formas possíveis, entrar pra novos projetos, começar mudanças internas e externas(quem sabe...), ir a bares com os amigos nas sextas, encher a cara pra "esquecer os problemas", escrever textos impessoais, ouvir músicas que nada tem a ver comigo, conhecer os mais variados tipos de caras existentes- e desistentes também, diga-se de passagem-, assistir a comédias e não a romances... se no fim do dia, da semana, do mês, acabo sempre do mesmo jeito, jogada na cama, contando cada segundo na tela do celular, a espera de um sinalzinho sequer. Se a cada nova descoberta não posso ligar pra dizer o quanto foi empolgante começar o primeiro estágio,ou como é linda a nova música daquela banda, quem sabe até dizer o quanto foi chato o bar da última sexta com os amigos, e no fim das contas rir disso tudo, porque quando a gente conversa com quem ama tudo parece virar piada, é divertido, até as brigas, as crises de ciúme, um dia viram as mais engraçadas lembranças que serão contadas numa roda de amigos confraternizando sabe-se lá o quê, a vida talvez, o amor, a união... e o quanto é bom ter alguém ao seu lado e não precisar conviver nos dias com todos aqueles sentimentos desagradáveis: tristeza, saudade, frieza... O quanto seria bom não precisar ser melhor que ninguém, e mostrar a quem quisesse ver como é lindo e doce o seu coração, e como é igual a todos: também precisa de amor, carinho, atenção e alguém pra partilhar cada pedaço do dia numa fuga insaciável daquilo que vem nos perseguindo o tempo inteiro- a solidão.
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Que lindo Alana! Lindo. É como se dissesse o que meu coração diz.. O que meu coração grita.. e ecoou no seu texto. Linda ♥
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