"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Éramos felizes... e sabíamos!
Lembro-me como se fosse ontem do primeiro dia de aula... a alegria do reencontro somada ao nervosismo de início de ano embalava um ambiente com a maior das expectativas- era nosso último ano!
Naquele primeiro momento não tínhamos muita coisa em mente, na verdade, à primeira vista parecia só mais um ano. No entanto, o passar dos meses foi trazendo à tona as incertezas, as inseguranças, e os desafios que teríamos de driblar ao longo dessa caminhada. E nosso maior conflito surgiu aos poucos, roubando nossas mentes aventureiras para conduzir-nos à difícil decisão: estudar ou aproveitar?

E quem não se lembra daqueles dias em que dizíamos "BASTA" a qualquer coisa que não fosse nossa cama? Embora no dia seguinte, fim de semana ou não, metêssemos a cara nos livros para compensar a véspera...
Mas, como tudo na vida decididamente tem que acabar, nosso dia foi chegando, e subitamente percebemos o quanto o tempo tornara-se supérfluo, e como nos perdemos em seus labirintos. E quando finalmente recebemos o último boletim, só o que dizíamos era "Nossa, acabou! Como assim? Foi tão rápido...", e no fundo, não sabíamos se o certo era comemorar...
E agora estamos na reta final, alguns degraus a mais e pronto. Sabíamos que este dia chegaria, e sabíamos que essa separação nos faria sorrir e chorar ao mesmo tempo, mas agora, depois de tudo que passamos juntos, sabemos o quanto valeu a pena, e como a "dor" que sentiremos na despedida, será uma "dor de alegria", pois se quisermos, controlaremos o tempo, e teremos a vida inteira para sermos amigos.
Obrigada a todos que viveram este ano comigo e tornaram meus dias mais significantes e inesquecíveis...ou que simplesmente me fizeram feliz!
Confirma!
Roubos, falcatruas, promessas não cumpridas, dinheiro sujo... São os termos mais ouvidos quando o assunto é política. Mas onde foram parar a honestidade e o compromisso com a população? Para muitas pessoas, eles nunca existiram, afinal todos já estão acostumados e destinados a acreditar que o país não tem jeito.
A verdade é: as "canalhices" dos políticos começaram há tanto tempo, a ponto de se dizer que político e "cara de pau" são sinônimos. E com eleitores totalmente desesperançosos, é pouco provável a escolha de candidatos capazes de mudar a situação do Brasil ou de qualquer país ou região.Hoje, pode-se afirmar que as eleições tornaram-se um fardo para muita gente, pois o próprio horário eleitoral é motivo de risadas e deboche ou mesmo é um momento no qual muitas televisões são desligadas. As causas? Bem, o primeiro motivo está ligado à própria falta de informação, à alienação a qual muitos estão submetidos. E o outro com certeza são os partidos, que unem-se em imensos "bolos de acordos" com objetivo de dominar facilmente as massas.
É impossível estabelecer uma relação de confiança entre eleitores e candidatos se os votantes não tem oportunidade nem acesso à história de vida dos votados e assim ficam limitados aos discursos, obras e promessas do período de eleições. Da mesma forma, cada político(candidato ou não) torna-se manipulado por seu partido, perde sua identidade obedecendo às normas de coligações interessadas apenas na obtenção de votos, e acabam muitas vezes se contradizendo quanto a seus desejos e àquilo que é obrigado a fazer.
Nesse sentido, é errado apontar alguém como culpado, já que a política em si, caiu em um círculo vicioso- promessas, votos, reclamações -no qual tanto população como candidatos e partidos estão incluídos. Assim, é necessário também maior conscientização por parte dos eleitores quanto às reivindicações do que lhes é de direito, e um esforço maior dos políticos em relação ao que realmente planejam melhoram na sociedade e não em busca apenas de interesses próprios.
Só com a ação de todos, conseguiremos voltar a falar de política com prazer, e construiremos um Brasil onde eleição não é brincar de combinar os números e apertar no botão verde.

É impossível estabelecer uma relação de confiança entre eleitores e candidatos se os votantes não tem oportunidade nem acesso à história de vida dos votados e assim ficam limitados aos discursos, obras e promessas do período de eleições. Da mesma forma, cada político(candidato ou não) torna-se manipulado por seu partido, perde sua identidade obedecendo às normas de coligações interessadas apenas na obtenção de votos, e acabam muitas vezes se contradizendo quanto a seus desejos e àquilo que é obrigado a fazer.
Nesse sentido, é errado apontar alguém como culpado, já que a política em si, caiu em um círculo vicioso- promessas, votos, reclamações -no qual tanto população como candidatos e partidos estão incluídos. Assim, é necessário também maior conscientização por parte dos eleitores quanto às reivindicações do que lhes é de direito, e um esforço maior dos políticos em relação ao que realmente planejam melhoram na sociedade e não em busca apenas de interesses próprios.
Só com a ação de todos, conseguiremos voltar a falar de política com prazer, e construiremos um Brasil onde eleição não é brincar de combinar os números e apertar no botão verde.
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